O resultado da avaliação foi apresentado durante o evento internacional Smart City Expo World Congress
Realizada entre os dias 19 e 21 de novembro para um público estimado em mais de 25 mil pessoas e 700 cidades de todo o mundo, a última edição do Smart City Expo World Congress recebeu, em primeira mão, a versão norte-americana da iniciativa pioneira Leading Cities Rating powered by Bright Cities. Desenvolvida por meio de uma parceria entre a Bright Cities e a organização Leading Cities, a ferramenta de diagnóstico avaliou as 500 maiores cidades norte-americanas, indicando o quão próximas elas estão em alcançar sustentabilidade, resiliência e equidade, tornando-se assim cidades inteligentes.
Assista a apresentação do Leading Cities Rating powered by Bright Cities durante o SCEWC 2019:
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Combinando a rede global da Leading Cities com a inovadora tecnologia de diagnóstico da Bright Cities, o Leading Cities Rating powered by Bright Cities representa uma mudança drástica na maneira como medimos a transformação de uma cidade em uma “cidade inteligente”. A ferramenta usa a ciência de dados aplicada à informações de domínio público para analisar o desempenho de uma cidade em relação a 32 indicadores em dez áreas urbanas: governança, economia, educação, empreendedorismo, meio ambiente, saúde, mobilidade, segurança, tecnologia e urbanização. As cidades classificadas são categorizadas em uma escala que varia de A + a F.
Diferentemente dos rankings tradicionais de cidades inteligentes, que se tornaram comuns em todo o mundo, o Leading Cities Rating powered by Bright Cities não atribui automaticamente uma pontuação máxima mas, ao contrário, fornece ao público uma compreensão muito mais precisa de onde uma cidade se enquadra no espectro das smart cities. Para isso, a “cidade ideal” é estabelecida a partir da compilação das pontuações mais altas alcançadas em cada indicador, fornecendo uma meta realista para que todas as cidades possam alcançá-la.
Além de, surpreendentemente, nenhuma cidade dos EUA conseguir uma classificação A +, os líderes de cidades inteligentes reconheceram globalmente que as cidades menores saíram na frente e conseguiram melhores resultados na avaliação.
As cidades com classificação mais alta, atingindo A-, foram Centennial, no Colorado; Newton, em Massachusetts; Pleasanton, na Califórnia; e San Ramon, na Califórnia. Por serem pequenas, essas cidades demonstram que maior nem sempre é melhor. Embora muita atenção global em projetos de Smart City tenha se concentrado em grandes metrópoles, como Nova York, Londres, Toronto e Barcelona, as cidades menores estão obtendo resultados de destaque nesta primeira versão do Leading Cities Rating powered by Bright Cities.
Entenda como o Rating funciona:
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“Esta primeira publicação é sem dúvida inesperada”, diz Michael Lake, Presidente e CEO da Leading Cities, “Mas isso destaca a real oportunidade dos fornecedores de soluções inteligentes em se concentrarem nos parceiros mais ágeis e menos burocráticos das cidades menores. Os resultados desse sistema de classificação são um indicador de que cidades maiores podem precisar recorrer a contrapartes menores para levar os governos municipais ao futuro da Cidade Inteligente”. Para saber mais sobre os resultados, acesse aqui. Ou, para baixar o sample Report:
Embora os Estados Unidos continuem sendo a maior plataforma do mundo para startups de cidades inteligentes, a taxa de implementação entre as cidades do país é muito menor do que as taxas de adoção em lugares como a Europa, onde a UE investiu centenas de bilhões para tornar suas cidades mais eficientes. As cidades norte-americanas estão em desvantagem global, resultado da falta de financiamento federal para apoiar soluções sobre cidades inteligentes e atualizações de infraestrutura.
No início de 2019, a Lei de Cidades e Comunidades Inteligentes foi reintroduzida por membros do Congresso dos EUA. Um projeto semelhante não foi aprovado em 2017, depois de ter parado no comitê. Se aprovada agora, a Lei de Cidades e Comunidades Inteligentes fornecerá aproximadamente U$ 200 milhões por ano, durante cinco anos, para avançar a implementação de soluções de cidades inteligentes em todo o país norte-americano.
“Utilizar a tecnologia da Ciência de Dados e mudar um sistema de classificação para de avaliação fornece uma melhor compreensão sobre as oportunidades e os desafios que as cidades enfrentam enquanto se preparam para uma urbanização contínua, o aumento do nível do mar e os objetivos do Acordo de Paris”, disse Raquel Cardamone, CEO da Bright Cities.
A Bright Cities é uma plataforma online para o diagnóstico de cidades inteligentes, e conta com mais de 160 indicadores internacionais para avaliar a performance urbana em dez áreas diferentes. Feita a análise, realizamos um roadmap personalizado com indicações de soluções inovadoras para resolver, de forma rápida e acessível, os problemas encontrados. Para conhecer nossa metodologia e descobrir como sua cidade pode se tornar uma smart city, clique aqui.