Cidades conectadas, resilientes e sustentáveis: conheça esses conceitos

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Todas essas características são indispensáveis para uma Cidade Inteligente . Mas afinal, o que há por trás de cada uma delas?

Há quem pense que uma Cidade Inteligente é assunto para ficção científica. Quem já não relacionou o conceito a carros voadores, entregas com drones, ou mesmo inteligência artificial? Apesar de tudo isso ser assunto, quem sabe, para um futuro próximo, é preciso ter em mente que as smart cities já são uma realidade e carregam um significado que vai muito além de inovação tecnológica.  

Em uma Cidade Inteligente, não é a tecnologia, mas o cidadão, que ocupa o centro do debate. Seu objetivo? Garantir qualidade de vida! E isso é feito com o desenvolvimento de projetos urbanos inovadores e integrados, que se pautam no uso da tecnologia e de soluções inteligentes para enfrentar os desafios urbanos e garantir melhores serviços públicos para a população.

De aplicativos de celular, como o que usamos todos os dias para facilitar nossa rotina, a complexas redes de big data e sensores, o que não faltam nas Cidades Inteligentes são iniciativas para tornar a gestão pública mais conectada, resiliente e sustentável. Mas afinal, o que significa cada um desses conceitos?

Cidades conectadas
Primeiro é preciso deixar claro uma coisa: uma smart city é resiliente, sustentável e conectada, mas não podemos fazer a afirmação oposta. Por exemplo, só porque uma cidade é conectada, não significa que ela já seja inteligente! Prova disso é que muitos municípios por aí contam com internet, mas nada adianta fornecer esse serviço se ele não é revertido em ações positivas para a população!

Uma cidade verdadeiramente conectada é aquela que estabelece uma rede de comunicação direta, segura a eficiente entre suas Secretarias Municipais e entre seus próprios cidadãos para atender de forma rápida aos seus desafios e demandas. Estamos falando de plataformas para o diálogo e engajamento das pessoas, de redes de coletas de dados e de sensores, todos eles capazes de reunir em tempo real as mais diversas informações e dados sobre a vida urbana.

Um bom exemplo de uma iniciativa conectada por ser encontrado em São Paulo, que adotou a solução inteligente Bueiro Inteligente. A partir de sensores instalados nos bueiros de vias, a tecnologia permite agir preventivamente e rapidamente na limpeza das valas antes das chuvas, evitando transbordamentos. O sinal emitido pelo sensor indica quando o bueiro atinge 70% de sua capacidade, e promete reduzir em até 51% os custos operacionais de limpeza para a cidade. Além disso, os bueiros possuem um larvicida biológico homologado pela Anvisa, que reduz substancialmente a proliferação do Aedes Aegypti.

Vale ressaltar, porém, que o sucesso dessa e de outras soluções vai muito além da mera instalação de sensores: o que uma cidade precisa aprender é justamente o que fazer com os dados que coleta. Em outras palavras, por mais que seja conectada, uma cidade só se tornará inteligente quando souber utilizar essas informações para tomar melhores decisões, antecipar problemas e resolvê-los de forma proativa, sempre em uma ação coordenada com outras áreas de sua gestão.

Cidades resilientes
É certo que nossas cidades estão em constante transformação, e não há exemplo melhor disso do que o que se passou nos últimos meses com o avanço do coronavírus. As maiores metrópoles do mundo viram suas ruas ficarem desertas, seus comércios foram fechados e os transportes públicos foram abandonados. Para voltarem a um certo tipo de “normalidade”, tiveram que se transformar: impuseram novas regras de socialização, passaram a fazer testagem em massa como também começaram a rastrear os focos de doença.

Ou seja, se adaptaram. Uma cidade resiliente é justamente aquela que consegue se preparar para mudanças, que sabe prever problemas e que lida com situações adversas sem deixar sua população em estado de vulnerabilidade.

Um exemplo de cidade resiliente é Cingapura, não por acaso listada como uma dez mais inteligentes do mundo. Logo quando a pandemia começou a crescer por lá, a cidade-estado criou um sofisticado e extenso programa de rastreamento de contatos para mapear a cadeia de transmissão do vírus e isolar potenciais pacientes que poderiam adquirir a doença.

Campinas, eleita a cidade mais inteligente e conectada do país pelo Ranking Connected Smart Cities 2019, também conseguiu se adaptar às novas demandas da pandemia sem precisar prejudicar sua rede de ensino. Para isso, distribuiu chips de internet 4G para serem conectados em celulares e tablets por mais de 21 mil alunos da rede municipal, política que garantiu aos alunos a oportunidade de acompanhar aulas em ferramentas online como o Google Sala de Aula.

Ou seja, por meio de sistemas de monitoramento e aplicação de soluções tecnológicas, ambas as cidades conseguiram (1) identificar a adversidade e as pessoas em situação de risco/vulnerabilidade, (2) adotar estratégias para solucionar os problemas, (3) responder de forma rápida e eficiente ao desafio e (4) e garantir os serviços que sua população tanto precisava!

Cidades sustentáveis
Em tempos em que a pauta ambiental ganha cada vez mais relevância e urgência, não há como falar em qualidade de vida e Cidades Inteligentes sem falar em sustentabilidade. Como bem diz a ISO, a Organização Internacional de Normalização, uma smart city “aumenta o ritmo em que proporciona resultados de sustentabilidade social, econômica e ambiental e responde a desafios como mudanças climáticas, rápido crescimento populacional e instabilidade de ordem política e econômica”.

Ou seja, a sustentabilidade vai além do meio ambiente e abarca questões sociais e econômicas de forma integrada! Dessa forma, quando dizemos que um município é sustentável, queremos dizer que seus aspectos econômicos, sociais, culturais e claro, ambientais, são supridos de forma equilibrada, sem afetar os recursos para as gerações futuras

E para isso acontecer, tais municípios investem em infraestruturas e tecnologias que empregam energia limpa, seja na iluminação pública, no transporte e nos sistemas de monitoramento; desenvolvem projetos urbanos integrados e sustentáveis, que prezam por construções de baixo consumo de carbono, mobilidade ativa e moradias com serviços adequados de esgoto e saneamento; incentivam pesquisas e soluções verdes; apoiam empresas socialmente e ambientalmente engajadas; entre muitas outras políticas.

Numa cidade sustentável, o consumo e produção sustentáveis ​​têm a ver com fazer mais e melhor com menos. Por isso, suas políticas urbanas buscam dissociar o crescimento econômico da degradação ambiental, aumentando a eficiência dos serviços públicos e promovendo estilos de vida sustentáveis. Com políticas assim, todo mundo sai ganhando. Não por acaso, as smart cities saem na frente na hora de atingir metas como o ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis e o ODS 12 – Consumo e produção responsáveis!

Cidades Inteligentes
Não é difícil perceber porque a conectividade, a resiliência e a sustentabilidade são indispensáveis para a construção de uma Cidade Inteligente: todos esses conceitos, cada um à sua maneira, melhoram a gestão urbana ao garantir serviços mais precisos, rápidos, integrados e positivos para quem mora nos centros urbanos.

Criar e implantar projetos inovadores e integrados através da tecnologia é uma poderosa ferramenta para enfrentar os problemas contemporâneos. É também a melhor alternativa para garantir a qualidade de vida e o desenvolvimento de que todas as cidades, de todo o planeta, precisam. O desafio é grande, mas o lado bom é que não faltam são soluções e iniciativas, muitas vezes gratuitas, voltadas para melhorar qualquer área de atuação da gestão pública, seja na saúde, educação, segurança, mobilidade, energia, urbanismo ou mesmo governança.


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