De normas técnicas a programas da sociedade civil, não nos faltam recursos para alcançar os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pelas Nações Unidas
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são hoje as principais referências de governos e gestores privados para guiar uma agenda mais digna para o planeta. São ao todo 17 metas, assumidas por todas as nações da Organização das Nações Unidas para serem aplicadas até no mínimo 2030. Com missões ambiciosas, que incluem a extinção da fome, a igualdade de gênero e o controle da crise climática, os ODS são de caráter global e universalmente aplicáveis. Se por um lado tal generalidade permite que qualquer país possa adotá-los, por outro cabe a seguinte questão: afinal, como implementar os mesmos objetivos em agendas de países tão diversos, seja em escala, contexto e orçamento?
Surge daí a importância de contarmos com parâmetros concisos, que possam estabelecer critérios universais e aplicáveis a diferentes contextos para atingir um mesmo propósito. É o caso das Normas Técnicas ISO, criadas pela Organização Internacional de Padronização. Construídos em consenso, os mais de 22 mil documentos e normas desenvolvidos pela instituição podem contribuir para construir bases suficientemente sólidas para a implementação da Agenda 2030.
No que diz respeito às pessoas, as normas promovem a melhoria da qualidade de vida e do bem-estar de cidadãos ao abranger aspectos de assistência social, determinar padrões para sistemas de saúde e até mesmo padronizar produtos relacionados à acessibilidade e inclusão social. Um exemplo é a ISO 21001 – Organizações educacionais – Sistemas de gestão para organizações educacionais – Requisitos com orientação para uso, que visa melhorar os processos e a qualidade das instituições de ensino.
Quanto ao meio ambiente e smart cities, a relevância das normas são também notadas ao implementarem e monitorarem sistemas de gestão ambiental, caso da ISO 37120 – Cidades e comunidades sustentáveis – Indicadores para serviços urbanos e qualidade de vida, que ajuda comunidades a definir objetivos de desenvolvimento sustentável e inteligente. Sua versão brasileira está atualmente sendo desenvolvida, e conta com a contribuição da Bright Cities.
Na escala das cidades, outro recurso tem se tornado basilar para o desenvolvimento sustentável brasileiro: o Programa Cidades Sustentáveis. A iniciativa tem colocado em prática uma agenda de sustentabilidade urbana que incorpora as dimensões social, ambiental, econômica, política e cultural no planejamento urbano.
A Bright Cities também tem ajudado cidades de diferentes tamanhos e nacionalidades a adotar políticas urbanas mais sustentáveis e inteligentes. Utilizando uma tecnologia inovadora, sua plataforma coleta dados municipais a partir de indicadores alinhados com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Dessa forma, consegue traçar diagnósticos precisos em áreas de atuação urbana como governança, meio ambiente, saúde e educação, indicando o quão próximas as cidades estão em atingirem as metas propostas pela Agenda 2030.
São ao todo mais de 50 indicadores utilizados, cada um deles abrangendo simultaneamente até quatro ODS. Para desmistificar o conceito de cidades inteligentes e provar que as metas para 2030 são viáveis, a Bright Cities preparou um material especial sobre cada um dos 17 Objetivos. Acompanhe as novidades nos próximos posts e em nossas mídias sociais, como Instagram e Facebook, para saber mais sobre seus desafios, suas diretrizes e seus principais indicadores.