De soluções inovadoras à políticas baseadas em dados, contamos porque a cidade inteligente sai na frente para enfrentar epidemias
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Nos últimos meses, a saúde tornou-se a grande protagonista entre as políticas públicas e fez cidades ao redor do mundo inteiro repensarem a forma como oferecem e gerenciam seus serviços básicos de atendimento. Enquanto por aqui as previsões da OMS mostram que só chegaremos ao pico da pandemia em agosto, com estimativas de até 80 mil óbitos, outros países já deram o exemplo e provaram ser possível combater o vírus.
Cingapura, Finlândia, Alemanha e Japão são alguns dos casos considerados positivos por especialistas: não apenas conseguiram reduzir a velocidade da propagação da doença, como apresentaram uma baixa proporção entre o número de casos e a quantidade da população. O que todos eles têm em comum? Apostaram em estratégias de coleta e análise de dados, seja com a massificação de testes ou com o monitoramento rígido dos infectados e da população mais vulnerável. Cingapura, por exemplo, contou com um sofisticado e extenso programa de rastreamento de contatos para mapear a cadeia de transmissão do vírus de uma pessoa para outra, identificando e isolando potenciais pacientes antes que adquirissem a doença.
Tamanha estratégia exige uma força-tarefa organizada e bastante complexa para que seja efetiva. Mas não é nenhuma coincidência que Cingapura tenha conseguido tal feito: a cidade-estado é listada como uma dez mais inteligentes do mundo. Isso significa que ela conta com uma rede de coleta e análise de dados precisa, capaz de mapear seus principais problemas e contorná-los de maneira rápida e eficiente com o uso de tecnologias urbanas inovadoras.
Mas afinal, o que faz uma cidade ser inteligente? E como o conceito se relaciona com a saúde? Falamos abaixo sobre tudo o que você precisa saber sobre as smart cities e explicamos porque a Bright Cities é o caminho mais rápido e fácil para que sua cidade se torne uma!
A convite da Mitfokus Soluções Financeiras, participamos no início de julho de uma LIVE no Instagram para discutir como as smart cities podem potencializar a saúde nas cidades. Na conversa, discutimos o conceito de cidades inteligentes, as soluções tecnológicas disponíveis para a área de saúde, quais cidades se destacam no assunto e quais são os indicadores disponíveis para mensurar a performance de seus serviços de atendimento. Confira o bate-papo na íntegra e leia abaixo os destaques de informações que rolaram durante a conversa!
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O que é uma smart city?
Smart Cities, ou cidades inteligentes, são cidades que conseguem entregar serviços públicos com maior qualidade e de maneira mais eficiente por meio (ou pelo uso) de tecnologias. Através do desenvolvimento de projetos urbanos inovadores e integrados, essas soluções inteligentes têm como missão auxiliar a gestão urbana e garantir uma melhor qualidade de vida para a população.
Porém, para que essas soluções atuem de maneira integrada, ou seja, agindo nas mais diferentes áreas de uma cidade, é importante contar com o maior número possível de dados sobre o município: é a partir deles que os gestores públicos poderão entender quais serviços precisam de melhoria, qual a dimensão dos problemas encontrados e onde a atuação precisa ser prioritária. Por isso, as smart cities são também aquelas capazes de mapear, em tempo real e de forma precisa, informações que vão desde as atividades cotidianas da população até as áreas do governo. É por meio desse ecossistema de dados digitais conectados que o monitoramento e análise da vida urbana se tornam eficiente.
Criar uma rede de dados que coleta informações em tempo real e adotar soluções tecnológicas para os problemas encontrados exige recursos, expertise e tempo. Mais ainda, é preciso planejamento. A boa notícia é que a Bright Cities consolida, em um só lugar, todas essas etapas: nossa plataforma oferece diagnósticos precisos e soluções inovadoras para tornar qualquer cidade inteligente!
Como uma smart city atua na área da saúde?
A cidade inteligente entende a saúde não apenas como um serviço, mas como um direito básico que precisa ser garantido à toda a sua população. Por isso, seus hospitais, atendimentos ambulatoriais e programas de assistência são, quando não gratuitos, completamente acessíveis. Como resultado, a smart city é aquela que apresenta uma alta expectativa de vida, que conta com um número elevado de médicos por habitante, que atende rapidamente chamadas de emergência e que conta com leitos de UTI suficientes para atender a demanda da população, entre outros.
É também aquela que, pelo mapeamento de dados, sabe identificar quem e onde moram as pessoas mais vulneráveis, se prepara com antecedência para combater focos de doenças e monitora a incidência dos mais diferentes tipos de acidentes por seu território. Em tempos de pandemia, como o que vivemos hoje, é fácil perceber porque uma cidade inteligente é tão preparada para garantir a segurança da sua população.
Quando a Bright Cities faz o diagnóstico de uma cidade, uma das dez áreas urbanas analisadas é a saúde. Para isso, coletamos dados sobre a performance dos serviços e políticas públicas e, por meio de um algoritmo, analisamos os resultados obtidos. Assim, em um completo diagnóstico, mapeamos e identificamos o que precisa ser melhorado na saúde do município.
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Como podemos avaliar os serviços de saúde de uma cidade inteligente?
É somente a partir da coleta e análise de dados que uma smart city consegue avaliar os resultados de seus serviços e a qualidade de vida da população. Daí a importância dos indicadores, que nada mais são do que informações quantitativas ou qualitativas que expressam o desempenho de determinado processo. No caso das cidades, eles são aqueles que analisam os serviços e políticas públicas.
Quando falamos em saúde, devemos levar em consideração diversos fatores que impactam o bem-estar de determinada população em uma cidade: a qualidade do ar, o número de médicos disponíveis ou mesmo o acesso a serviços como saneamento e água potável.
Critérios como esses devem ser devidamente avaliados por meio de indicadores, e a Bright Cities conta com eles. Nossa plataforma utiliza 160 indicadores internacionais para realizar um diagnóstico completo do município, sendo que 11 deles são diretamente relacionados à área da saúde. São exemplos: “Expectativa média de vida”, “Número de médicos”, “Número de profissionais de saúde mental”, “Mortalidade infantil com idade abaixo de cinco anos” e “Número de leitos hospitalares para pacientes internados”.
É através de indicadores como o último, por exemplo, que uma cidade pode avaliar se está preparada ou não para atender potenciais pacientes com covid-19 em seus hospitais. Valendo-se do nosso banco de dados de cidades e dos indicadores de saúde utilizados na plataforma, a Bright Cities realizou um levantamento inédito sobre o número de leitos disponíveis nos 5.570 municípios brasileiros. A pesquisa foi publicada em veículos como CNN Brasil, Veja e O Estado de S. Paulo.
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Quais soluções inteligentes existem para a área da saúde?
São inúmeras as soluções inteligentes disponíveis no mercado, oferecendo resultados para os mais diferentes problemas, orçamentos e escalas. E a boa notícia é que a maioria dessas tecnologias são acessíveis e já fazem parte do nosso dia-a-dia! Podemos mencionar os aplicativos de celular, por exemplo, que podem realizar tarefas simples como monitorar as atividades físicas de determinado usuário ou mesmo chamar por uma ambulância em casos de emergência.
A plataforma Bright Cities conta com o maior database do mundo em soluções inteligentes e boas práticas urbanas, com mais de 1.000 iniciativas cadastradas. Disponibilizado online e gratuitamente, nosso banco de dados é constantemente atualizado e nunca para de crescer, sempre incluindo soluções recomendadas por nós após um processo de validação.
Muitas das soluções cadastradas estão diretamente voltadas para melhorar a saúde de uma cidade. É o caso do app Pulse Point, que já funciona em três mil municípios dos Estados Unidos. Por meio de um sistema de geolocalização, pessoas com treinamento adequado em primeiros socorros se cadastram no sistema e são acionadas caso haja alguma emergência na vizinhança, agilizando o tempo de socorro e prestando os primeiros socorros até a chegada da ambulância.
Outra solução inteligente que você pode conferir em nossa plataforma é o Resident Safety, um sistema que permite o monitoramento contínuo do paciente ou residente à distância a partir de uma etiqueta de pulso à prova d’água. A solução foi apontada pelo site do Yahoo como uma ferramenta importante para monitorar pacientes com COVID-19.
Quer conhecer mais soluções inteligentes para a saúde? Acesse o nosso database e clique em “SAÚDE” no filtro de busca. Em meio à pandemia, a Bright Cities também mapeou seu banco de soluções inteligentes e disponibilizou online e gratuitamente diversas alternativas, muitas delas sem custos, para serem facilmente acessadas e implementadas por prefeitos e gestores públicos para mitigar os efeitos do coronavírus. Para conhecê-las, acesse nosso database e digite por “CORONAVIRUS” no campo de busca.
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Como a Bright Cities pode tornar minha cidade mais inteligente?
Com uma metodologia rápida e completa, a Bright Cities identifica os principais problemas de uma cidade e já indica as melhores e mais inteligentes soluções para resolvê-los.
Em uma primeira etapa, avaliamos indicadores para realizar um diagnóstico completo do município. Por meio de um algoritmo que analisa os dados obtidos, avaliamos áreas como saúde, educação, meio ambiente e urbanismo, indicando quais delas precisam de melhorias e quais se destacam em relação às outras cidades. Nosso banco de dados conta com indicadores de cidades no Brasil e no mundo, o que nos permite traçar comparativos e apresentar casos de benchmarking.
Feito o diagnóstico, damos início à segunda etapa: o roadmap de soluções inteligentes. A partir da análise dos dados encontrados, do orçamento e do calendário de uma cidade, mapeamos quais tecnologias existem hoje no mercado e quais delas são as mais adequadas para determinado problema, urgência e orçamento. Ao serem incluídas em nosso database, essas tecnologias passam por um extenso processo de análise e validação. Como todas já foram previamente instaladas em outras cidades, nosso time consegue mensurar o impacto e a eficiência das suas tecnologias em diferentes contextos urbanos.
Como a Bright Cities pode ajudar minha cidade a melhorar a área da saúde?
O diagnóstico completo realizado pela plataforma Bright Cities é realizado a partir da análise de 11 indicadores de saúde e mais de dezenas de outros indicadores urbanos, todos com informações coletadas de fontes oficiais como IBGE e DATASUS. Feita a análise completa do município, contamos com mais de centenas de soluções inteligentes voltadas para solucionar cada um dos pontos identificados pelos indicadores.
Quais as vantagens da plataforma Bright Cities?
Do diagnóstico ao roadmap, todas as informações coletadas e analisadas são reunidas de forma online em nossa plataforma para criar uma maneira unificada de visualização e acesso. Com uma interface fácil e intuitiva, gestores públicos contam com o acesso completo aos dados de seus municípios e as possíveis soluções – tudo em um só lugar.
Dessa forma, (1) identificamos as áreas que possuem ou carecem de mais dados e indicadores para uma análise profunda da cidade; (2) reunimos e disponibilizamos a partir de inúmeras fontes oficiais os resultados dos indicadores em um mesmo lugar; (3) potencializamos o trabalho de gestão municipal ao colocar à disposição conteúdos de diferentes secretarias, o que permite uma análise completa e comparativa da performance de diferentes áreas na cidade; (4) atualizamos os resultados dos indicadores à medida que novas ações são implementadas, possibilitando aos gestores públicos mensurar o impacto da gestão ao longo do tempo.
Para conhecer nossa metodologia disruptiva e saber em detalhes como sua cidade pode se tornar mais inteligente, cadastre-se na plataforma Bright Cities. Upgrade your city today!